Vou saindo sim à francesa e enumero as razões:
Por simples incompatibilidade de ambições e éticas.
Por não gostar de brigar com você.
Por ressureição da auto-estima,
aquela que você me deu e tirou, ainda que eu saiba que foi sem querer.
Por indisponibilidade mútua dos nossos 4 ouvidos,
tento lhe explicar o que se passa, mas você morre de rir ou corre de ódio.
Nem te escrevo mais, pois deve mesmo ser sempre bem idiota o que eu tenho a dizer.
Escrevo aqui, apenas para não me esquecer. Para ler como um mantra que me tire de vc.
Por falta de estômago, de paciência e de sangue, para dar ou receber.
Não nos servimos mais. É melhor perceber que você não pode mais dar o que eu quero e nem eu a você.
Só o que pretendo agora é fechar esse longo ciclo angustiante,
que abri na curiosidade e mantive por medo da solidão e vício em você.
Assim como você planeja, sua beleza, inteligência e sagacidade viciam e encantam.
Então sinta e faça bom uso desse poder.
Mas hoje peço minha alforria, vou para o rehab me livrar desse vício.
Hoje me sinto livre, sozinha e contente.
O monstrinho tá solto sim, porque a lua tá cheia e resolvi soltá-lo pelas ruas de Gothan.
Não tenho mais cela, nem motivo para prorrogar a pena.
Que ironia, sei que nem foi você que mandou prender,
talvez até ensinou à soltá-lo.
E soltei para que ele pegasse as gargantas que o atordoam.
Se o preço é alto, decidi pagar para ver.
À noite te vi chorando e, diferente das outras vezes, por tudo que já chorei, gostei.
Sentimento estranho, quase que de vingança. Me fez sentir a mudança.
Então, te agradeço por tudo e te conto que tenho todas suas marcas estampadas com tinta na minha pele.
Não vou te esquecer.
Mas, por gostar de mim, e de você, não quero mesmo mesmo mais te ver.
(frase do titulo by Pato Fu)
sábado, 16 de maio de 2009
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