Nem cá, nem lá...
Salve, salve o espiritu punk no autismo clássico.
Quem não entender, que se entedie.
Vamos que vamos, que atrás vem gente, e que amanhã foi ontem.
Que bom que vocês estão aí... tão longe.
Posso sentí-los respirar e em bom tom ouvir suas vozes.
Até mesmo ouso dizer que, mais do que muitos, vocês ainda me inspiram.
Por aqui a vida é boa, pisam no meu pé, mas eu nem suspiro.
Por vezes nem respiro, nem como, nem durmo... treinamento milenar anti-vampiros.
A vida urbana tem dessas...
Si, es verdad mi amigo, "estamos TODOS mega involucrados en TODO".
Y de esos muy seguros de su propio cuento, también desconfio.
De veras, ya no sé si hay sentido. Sabes qué? Tampoco importa.
Tenho me importado com competências, com multifuncionalidades que projetem com muitos mais lúmens e pixels, 8k de nitidez para ver além da textura das almas. Olhos mutantes de raioX que desnudem intenções até o umbigo. Cabelos brancos devem trazer sabedoria, ou no mínimo, seletividade.
E como se nada acontecesse, 3 meses depois, a Lua redonda tá lá de novo, com a mesma cara estúpida de sempre. O quão será que ela muda?
Enquanto isso, eu vou bem por aqui, divagando com minha taça de vinho.
"Descomplique-se!"... tem sido o mantra.
Back me up, we might reach some stages.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
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2 comentários:
RÉQUIEM PARA AQUILO DE NAO FOI
A menina se vestiu de neoprene.
Passou cera no cabelo e protegeu os olhos com algum creme.
Bebeu água de sal.
Comeu areia-antes-rocha.
Olhou quem a olhava.
Guardou profundamente.
Era o vento que o movimentava.
Sembrava calmo, mas profundo.
Nao tinha boca, só estômago.
Poderia digeri-la devagarzinho, com a paciência dos tempos liquídos de outrora.
Ela olhou mais uma vez pra cima e viu que estava pronta.
O vento cuspia veloz, e ela se jogou.
Ele percebeu que a menina era novata, que ainda precisaria anos de prática. Ele resolveu ser complacente e acalmou-se. Ia e vinha com mais calma. Respeitava os seus limites.
Ela achou que se ajustava. Gostava da fluidez do movimento. Mantinha as pernas rígidas, flexionando levente os joelhos. Nao se deixava ir muito longe. Preferia ter cautela.
O primeiro tombo veio em seguida. Foi afundando lentamente. Queria se deixar levar. Trancou a respiracao, e já ouvia distante e distorcido o tilintar dos barcos da marina. Quando se deu conta que aquele ainda nao era o momento. Quis respirar. Nao conseguiu, pois ar nao tinha a sua volta, apenas água.
Encheu-se de água entao, e comecou a nadar para cima. Chegou a superfície quando achava que já nao dava mais. Expirou. E o que saiu nao foi ar. Foram anos e anos de angústias entravadas.
Recuperou o fôlego.
Guardou o equipamento e foi para casa descansar.
Earl grey, Nick Warren in Shanghai, me in Madrid reading words from a screen that could be anywhere. Information generated in Sao Paulo and splashed all over the place by the effects of all this on my skin.
Getting darker and darker, melanine seems to be very important nowadays, Id say crucial. I feel the heat on my back coming in through the window, I feel lazy and thankful and anyway I complain because it's too fucking hot. Water pleases.
All those cities and I suffer when the sun decides to be cruel on us. Mercury must be affecting our communication skills because its proximity to the StarKing. Burning hot the whole time just like a firewire. They say that planet, when aligned with ours, brings the past back to right now and confuses the whole thing because people can't deal with simultaneous times. I say it might be true.
How can electricity become pressure that generates vibration through the air, into the ears, onto the brain, in whatever format? Oh yeah, there's a scientific explanation to that! But how can all that generate goose bumps? There must be a chemical explanation to that. Cold chills all over the body while roof tiles are cracking in response to so much heat...that's not physics.
The mighty truth, the bloody booth, the super sattelites, the whatever planet, the god of love and history books. Lines are busy, try again later.
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