domingo, 4 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
Natural Skin flavours

It seams, each human was it's own...
But actually, some rare times, the pattern of the smell and taste repeats in different people.
Have you ever tasted something and it seamed you have already tasted before?
But you really didn't.
How strange was it?
Is it some kind for hallucination or disfunction of tongues and noses?
What if you come to taste someone just like you?
Would you like it or get nauseous?
Taking People...

Sentou-se no chão e deixou a água escorrer...
Morna, trazia conforto físico.
Quase um abraço da mãe distante.
It was not about luv or hate... It was a matter of self.
A voz rouca continuava cantando lá no fundo.
"Who, who never told you, about the easy way, about the perfect life"
Difícil discernir qual dos corações estavam mais espremidos pela busca por perfeição, pela aversão ao convívio.
O fato de serem dois seres na mesma agonia, confortava.
Saber o final da história da outra também.
A água escorreu...
e os temores da falha, desceram pelo ralo.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Sobre as transicoes…
Tambem te amo, meu amigo,
e, por aqui, ando divagando.
Nao gosto muito que me falem por onde,
entao, me acham individualista.
Ja nao ligo mais para o que acham,
andam achando tanto por ai,
entao me acho escapista.
entao me acham louca,
e, as vezes, eu tambem.
Mas, por aqui, sinto-me bem,
As vezes sinto que nasci ha milhoes de anos,
mais esperta que a tartaruga.
As vezes, que nasci ontem,
a mais tola dos homens,
mas tambem a mais curiosa.
O pior eh quando acho que nasci ha 15 anos
e resolvo sofrer de amores insanos.
Mas, nadando, me lembro de respirar,
escrevendo, me lembro de refletir,
tocando, me lembro de nao pensar, e
na maioria do tempo, vou bem.
Gosto de onde estou,
De quem me cerca,
E do que eu faco.
E, na maioria das vezes,
nao faco mal a ninguem.
Entao, como dizia o poeta,
se isso tudo durar,
que seja eterno,
enquanto dure...
e, por aqui, ando divagando.
Nao gosto muito que me falem por onde,
entao, me acham individualista.
Ja nao ligo mais para o que acham,
andam achando tanto por ai,
entao me acho escapista.
entao me acham louca,
e, as vezes, eu tambem.
Mas, por aqui, sinto-me bem,
As vezes sinto que nasci ha milhoes de anos,
mais esperta que a tartaruga.
As vezes, que nasci ontem,
a mais tola dos homens,
mas tambem a mais curiosa.
O pior eh quando acho que nasci ha 15 anos
e resolvo sofrer de amores insanos.
Mas, nadando, me lembro de respirar,
escrevendo, me lembro de refletir,
tocando, me lembro de nao pensar, e
na maioria do tempo, vou bem.
Gosto de onde estou,
De quem me cerca,
E do que eu faco.
E, na maioria das vezes,
nao faco mal a ninguem.
Entao, como dizia o poeta,
se isso tudo durar,
que seja eterno,
enquanto dure...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
Cities in dust...
Nesse ano da deusa Vênus, saúdo ao tempo, às palavras e à lua, por nos deixarem mais belas. E ofereço rosas para que sejam bons os fluídos por onde iremos passar.
O tempo urge... há muito percebi, desde quando ele me atropelou com graça, me tirou do tédio e, atirada na sarjeta, com os olhos arregalados, me deixou admirada, deslumbrada, porque tudo e nada percebia. Embora estivesse há milhas de distância dos acontecimentos, pude entender nitidamente. Repousava em uma terra que não era minha, mas que me abraçou como irmã mais velha... que tira uma onda, mas ajuda a amarrar os sapatos. Bloody England... me mostrou a força do tempo!
Desde então me sentia atrasada, ingênua, porque existiam outros mais corridos, mais agilizados, mas hoje não me sinto culpada.. Incredible India me mostrou que existem mil tempos. Agora deixo para o coelho da Alice passar os dias correndo por aí, dizendo estar atrasado... A pressa não serve para os virginianos perfeccionistas, pois, certa vez, um índio me mostrou que o tempo é amigo, conta milhões de histórias, esclarece milhões de dúvidas, soluciona tristezas e problemas empacados... Se Pessoa já dizia que "tudo a seu tempo, tem seu tempo"... quem sou eu pra negar???... O problema é a pressa dos paulistas que, ansiosos por respostas, mal sabem aproveitar uma rede, sentir o ciclo de um pôr do sol, nem esperar o tempo das coisas, pois sempre tem a vontade de ver "a hora de tudo isso acabar"... qdo "isso" nunca acaba, apenas muda.
Foi naquele mesmo período que, acomodada com o tempo, descobri minhas palavras. Com calma elas podiam sair, terapêuticas. E, como toda terapia, davam medo, mas, desde então, saem como regorgitos, como tremiliques ou compulsões... Saem extraídas pela lua, espontâneas e, por isso, são, por muitos, mal interpretadas...
Mas foi também com a força delas que encontrei irmãos, aqueles que tentavam entender meus espastos verborrágicos, aqueles que achavam interessantes ou ainda aqueles poucos malucos que, por ter a mesma paixão, tentavam responder... Encontrando cúmplices, e pelo simples gosto de tentar soltar palavras em harmonia, formando sons ou imagens, deixei então que elas fluíssem e tomassem a intensidade que desejassem, mesmo que depois me deixassem em situações enroladas. Ainda me deixam. Talvez saiba porque: a vida se confunde, entre a pobreza da situação real e a intensidade e riqueza que ela pode ser contada pela simples escolha de imagens nas palavras... e as palavras intensas se enganam... e me enganam...
O tempo, as palavras e a lua agem com intensidade em todas as mulheres.... em todas as marés... Resolvem nossos sentimentos e nos tornam mais fortes, mais belas, mais sábias... A força feminina é mesmo lunática... E todos os lunáticos refletem raios prateados cheios de graça.. pergunte à bela Iemanjá!! Ou a qualquer médium...
Mas é fato que a Lua, e talvez os lunáticos, só brilham na escuridão da noite, diferentemente do egocentrismo irradiante do sol que, com sua força, pode queimar nossas peles e cegar nossos olhos. A lua é mais sutil, misteriosa... para percebê-la nas grandes cidades, concretizadas e iluminadas como as nossas, temos que desviarnos dos arranha-céus que cobrem nosso horizonte, temos que desviarnos dos dias da semana, temos que lembrarnos que ela existe, mesmo na "maldição exagerada da realidade do mundo", porque, nessa altura dos acontecimentos, ela poderia passar desapercebida pelos olhos. Fugi dos arranha-céus para o morro, bem perto do mar, para que ela nunca mais me passe desapercebida. E a luz dos raios prateados estão ali, na paisagem escura... sin prisa, pero sin pausa.. e com eles o coração sempre se abala, sempre se ilumina e se inspira, mesmo sem saber porque... por ali há luz... sempre!
O tempo urge... há muito percebi, desde quando ele me atropelou com graça, me tirou do tédio e, atirada na sarjeta, com os olhos arregalados, me deixou admirada, deslumbrada, porque tudo e nada percebia. Embora estivesse há milhas de distância dos acontecimentos, pude entender nitidamente. Repousava em uma terra que não era minha, mas que me abraçou como irmã mais velha... que tira uma onda, mas ajuda a amarrar os sapatos. Bloody England... me mostrou a força do tempo!
Desde então me sentia atrasada, ingênua, porque existiam outros mais corridos, mais agilizados, mas hoje não me sinto culpada.. Incredible India me mostrou que existem mil tempos. Agora deixo para o coelho da Alice passar os dias correndo por aí, dizendo estar atrasado... A pressa não serve para os virginianos perfeccionistas, pois, certa vez, um índio me mostrou que o tempo é amigo, conta milhões de histórias, esclarece milhões de dúvidas, soluciona tristezas e problemas empacados... Se Pessoa já dizia que "tudo a seu tempo, tem seu tempo"... quem sou eu pra negar???... O problema é a pressa dos paulistas que, ansiosos por respostas, mal sabem aproveitar uma rede, sentir o ciclo de um pôr do sol, nem esperar o tempo das coisas, pois sempre tem a vontade de ver "a hora de tudo isso acabar"... qdo "isso" nunca acaba, apenas muda.
Foi naquele mesmo período que, acomodada com o tempo, descobri minhas palavras. Com calma elas podiam sair, terapêuticas. E, como toda terapia, davam medo, mas, desde então, saem como regorgitos, como tremiliques ou compulsões... Saem extraídas pela lua, espontâneas e, por isso, são, por muitos, mal interpretadas...
Mas foi também com a força delas que encontrei irmãos, aqueles que tentavam entender meus espastos verborrágicos, aqueles que achavam interessantes ou ainda aqueles poucos malucos que, por ter a mesma paixão, tentavam responder... Encontrando cúmplices, e pelo simples gosto de tentar soltar palavras em harmonia, formando sons ou imagens, deixei então que elas fluíssem e tomassem a intensidade que desejassem, mesmo que depois me deixassem em situações enroladas. Ainda me deixam. Talvez saiba porque: a vida se confunde, entre a pobreza da situação real e a intensidade e riqueza que ela pode ser contada pela simples escolha de imagens nas palavras... e as palavras intensas se enganam... e me enganam...
O tempo, as palavras e a lua agem com intensidade em todas as mulheres.... em todas as marés... Resolvem nossos sentimentos e nos tornam mais fortes, mais belas, mais sábias... A força feminina é mesmo lunática... E todos os lunáticos refletem raios prateados cheios de graça.. pergunte à bela Iemanjá!! Ou a qualquer médium...
Mas é fato que a Lua, e talvez os lunáticos, só brilham na escuridão da noite, diferentemente do egocentrismo irradiante do sol que, com sua força, pode queimar nossas peles e cegar nossos olhos. A lua é mais sutil, misteriosa... para percebê-la nas grandes cidades, concretizadas e iluminadas como as nossas, temos que desviarnos dos arranha-céus que cobrem nosso horizonte, temos que desviarnos dos dias da semana, temos que lembrarnos que ela existe, mesmo na "maldição exagerada da realidade do mundo", porque, nessa altura dos acontecimentos, ela poderia passar desapercebida pelos olhos. Fugi dos arranha-céus para o morro, bem perto do mar, para que ela nunca mais me passe desapercebida. E a luz dos raios prateados estão ali, na paisagem escura... sin prisa, pero sin pausa.. e com eles o coração sempre se abala, sempre se ilumina e se inspira, mesmo sem saber porque... por ali há luz... sempre!
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